A Polícia Federal realizou uma ação na terça-feira (5) contra uma quadrilha internacional de tráfico de armas, que abastecia as duas principais facções criminosas brasileiras.
O esquema era comandado por um cidadão argentino, dono de uma empresa no Paraguai que, através dos Estados Unidos, comprava armas de fabricantes de quatro países da Europa. Em Assunção, rifles, fuzis, pistolas e revólveres tinham a numeração raspadas.
Com o apoio de doleiros e empresas de fachada paraguaias e norte-americanas, o armamento era repassado para as facções criminosas brasileiras. As autoridades calculam que o esquema ilegal, em três anos, trouxe mais de 40 mil armas ao Brasil, movimentando quantia superior a 1 bilhão de reais.
Houve bloqueio de bem e prisões no Brasil e no Paraguai. A ação da PF só não foi completa porque o chefe da quadrilha, Diego Hernan Dirísio, conseguiu fugir. A operação está inserida na nova estratégia de combate ao crime organizado no Brasil, sob a coordenação do Ministério da Justiça.
O objetivo é descapitalizar as facções, interrompendo o fluxo de armas, drogas e lavagem de dinheiro.
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