Segundo o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), as mulheres representam 15% dos profissionais do setor em todo o Brasil. No último censo do CAU, 58% dos profissionais se identificaram como mulheres. As estatísticas mostram que as mulheres são as vítimas mais frequentes de assédio em ambientes de trabalho.
“A participação das mulheres no mercado tem crescido. Junto, cresce a necessidade de posicionarmos o que significa isso em um setor majoritariamente masculino e cujas profissões são identificadas dessa forma”, fala a arquiteta e urbanista Mirela Idino, diretora do grupo AEAARP Mulher.
Formado em 2019, o grupo tem a missão de promover debates e proporcionar um ambiente acolhedor para questões que impactam a atuação das mulheres nos setores de engenharia, arquitetura, agronomia e geologia. “Existem questões que são próprias, como valorização, equidade, dentre outras”, explica Adriana.