SÃO PAULO, SP (FOHAPRESS) – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acompanhou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em evento da Polícia Militar na zona norte de São Paulo, onde foi recebido com manifestações discretas do público na manhã desta sexta-feira (2).
Bolsonaro foi aplaudido quando teve a presença anunciada na Academia da Polícia Militar do Barro Branco e tirou fotos com apoiadores durante cerimônia de formatura de oficiais. Ele não discursou e não houve os costumeiros gritos de “mito”, como ocorria durante seu mandato.
Em seu discurso, Tarcísio agradeceu a presença de Bolsonaro e declarou “eterna gratidão”.
“Nosso sempre presidente Jair Bolsonaro a quem devo muito”, disse o governador ao citá-lo entre as autoridades presentes. “Quero manifestar a minha eterna gratidão, muito obrigado”, continuou.
Bolsonaro está em São Paulo desde a tarde desta quinta-feira (1º) para passar por exames no hospital Vila Nova Star, onde foi submetido a uma cirurgia de emergência para desobstruir o intestino em julho de 2021. Ele passou a noite no Palácio dos Bandeirantes a convite do governador.
“Vocês precisam entender o seguinte: o ex-presidente Jair Bolsonaro é meu amigo. É uma visita de amigos. Ele tem uma questão pessoal para fazer em São Paulo e vai ficar hospedado aqui. Sou muito grato a todas as portas que o Bolsonaro abriu para mim, sou de fato muito grato”, disse o governador na quinta ao ser questionado sobre a visita.
O ex-presidente foi ao estádio do Morumbi na noite de quinta para acompanhar a partida entre São Paulo e Sport pela Copa do Brasil. Parte da torcida são-paulina protestou contra a presença do ex-presidente e ergueu uma faixa. Tarcísio também estava presente.
No evento na academia da Polícia Militar, Bolsonaro estava acompanhado do filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), do ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Especial Fabio Wajngarten, e do irmão Renato Bolsonaro.
Ao fim da cerimônia, Tarcísio partiu para um almoço com o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, no Palácio dos Bandeirantes, sem Bolsonaro.
MARIANA ZYLBERKAN / Folhapress