A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou, nesta quarta-feira, 30, o uso emergencial do medicamento Paxlovid, contra a Covid-19, fabricado pela Pfizer. O pedido da farmacêutica foi feito no dia 15 de fevereiro. A pílula, segundo a empresa, reduz em quase 90% as internações e mortes. Ela é indicada para adultos que tenham testado positivo, que não precisam de oxigênio suplementar e que apresentam alto risco de progressão para casos graves.
A Anvisa acrescentou que o medicamento não está autorizado para uso por mais de cinco dias.
Além disso, como não há dados do uso do Paxlovid em mulheres grávidas, recomenda-se que seja evitado durante a gestação.
O mesmo vale para pacientes com insuficiência renal grave ou com falha renal.
Em nota, a agência afirma: o medicamento deve ser dispensado exclusivamente pelo farmacêutico, com orientação ao usuário de que é de uso individual e exclusivo ao paciente que passou por avaliação médica e que recebeu a prescrição.
Lembrando que diversos órgãos de saúde internacionais já haviam aprovado desde o ano passado o uso do medicamento, que não substitui a vacina contra a Covid. Entre as agências reguladoras estão a dos EUA, Reino Unido e União Europeia.
Da Redação