Bala come e deixa cinco feridos em show de Maiara e Maraisa no RJ

Disputa entre crime organizado causou disparos; cantoras lamentaram o incidente

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Dupla sertaneja Maiara e Maraisa - Foto: Divulgação

Ao menos cinco pessoas foram baleadas após um homem abrir fogo momentos depois do final do show das cantoras Maiara e Maraisa em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, realizado na madrugada desta sexta-feira (7). A suspeita é que os disparos tenham ocorrido em decorrência de uma guerra entre facções criminosas rivais. O caso é investigado.

Mais de cem mil pessoas estavam presentes no evento, realizado em comemoração ao aniversário da cidade carioca. De acordo com as informações disponíveis até o momento, uma das vítimas, que levou um tiro no pescoço, está em estado grave. Houve ainda duas pessoas atingidas na perna, uma no pé e outra nas costas.

A Delegacia de Angra dos Reis está investigando o caso e apurou que tudo se iniciou por uma briga entre facções rivais. “As informações são de que esses dois grupos se encontraram, não sabemos se foi algo programado ou que ocorreu ocasionalmente, e um homem começou a atirar. Ainda precisamos ouvir as vítimas e outras testemunhas. A investigação está apenas no início”, disse o delegado João Bicudo, que cuida do caso, em entrevista ao jornal fluminense Extra.

Confira abaixo vídeo publicado pelo jornalista Léo Dias com a confusão.

Confusão

Mas o que também chamou a atenção foi que enquanto a confusão generalizada rolava na multidão, o locutor do evento ignorava o ocorrido e perguntava quem havia gostado do show das sertanejas.

Em nota, as cantoras sertanejas comentaram o caso. “Sobre a confusão corrida no evento de ontem, em Angra dos Reis, informamos que o show da dupla Maiara e Maraisa já tinha sido encerrado e a equipe não estava mais presente no local, o fato aconteceu após a saída das cantoras. Elas lamentam profundamente que violência como está ainda ocorram. Não dá para imaginar que algumas pessoas saem de casa para ferir outras. Fica aqui nosso repúdio a todo tipo de violência”, diz a nota.