Bolsonaro espera retomada de atividades no país em até quatro meses

Ex-presidente Jair Bolsonaro durante entrevista, em 2020, período da pandemia da Covid-19 | Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou ontem, quinta-feira (9), que espera a normalização das atividades em pelo menos “três ou quatro” meses para não haver, segundo o mesmo afirma, uma complicação no cenário da economia nacional.

Ao citar os gastos de cerca de R$ 600 bilhões para programas de combate à pandemia atual e manutenção de empregos e renda das empresas, o presidente comparou a situação às margens de um rio após a destruição de uma ponte.

“Estamos com esses R$ 600 bilhões mantendo a comunicação com as duas margens do rio, só que temos um limite, acredito que três meses ou quatro meses fica complicado, então a gente espera que as atividades voltem antes disso”, afirmou durante sua live semanal transmitida pelo Facebook.

Bolsonaro também voltou a defender o fim do isolamento social para pessoas fora dos grupos de risco da Covid-19. “Por mim, quem tem menos de 40 anos já estaria trabalhando, porque nós deveríamos, no meu entender, partir para o isolamento vertical”, disse.

O presidente lembrou decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que assegurou a autonomia de governos estaduais e prefeituras para determinar medidas de fechamento de comércio e isolamento social, e disse que quem se sente prejudicado por essas decisões deve cobrar os governadores e prefeitos. Ainda de acordo com presidente, no entanto, alguns estados e cidades já estão retomando as atividades, como ele defende.

“Eu tenho certeza que brevemente isso tudo estará resolvido. Tenho notícias que alguns governadores, alguns prefeitos também, (em) cidades que não tem ninguém detectado com o vírus, está sendo liberado (o comércio) pelo respectivo governador”, afirmou.

O número de mortes decorrentes do novo coronavírus totalizou 941, segundo atualização divulgada pelo Ministério da Saúde na última quinta-feira (10). Ao todo, o Brasil registrou 141 mortes e 1.930 novos casos confirmados nas últimas 24 horas.

*Contém informações obtidas na Agência Brasil

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