RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Autor do gol do São Paulo na derrota para o Botafogo, Calleri ressaltou o apoio da torcida mesmo na fase complicada. Além disso, viu a melhor atuação da equipe.
O que dizer ao torcedor? “Ninguém pode falar nada do torcedor, que vem apoiar faz tempo sem ganhar nada. Nós estamos em dívida. Sabemos que temos de conseguir coisas importantes. Mas o apoio da torcida e de quem vai ao Morumbi sempre é impressionante. Temos que trabalhar mais. Jogar bem em casa. E não adianta jogar bem se não fizer gols, senão sai com a mão vazia. É trabalhar, trabalhar e tentar ganhar no jogo da Sul-Americana para tentar recuperar no Brasileiro contra o América.”
Jogo: “No São Paulo acho que foi a melhor partida que jogamos. Distribuiu a bola, fez dois toques, tabelou, mas faltou o gol, que é o mais importante. Por mais que tenha a posse e jogue como hoje, se sai com a mão vazia não adianta.”
Resultado: “Nos primeiros cinco minutos eles foram superiores no campo deles e com a torcida. Mas depois do gol controlamos todo o jogo. É muito triste sair com as mãos vazias. O São Paulo merecia ganhar. O campeonato é grande, mas queríamos começar com uma vitória. Da forma como jogamos hoje, acho que vamos ganhar a maioria dos jogos. Temos que ser protagonistas. A camisa merece isso. Tem que trabalhar para ganhar.”
Melhorou? “Jogamos muito bem. Foi o jogo que mais desfrutei em campo. É uma tristeza enorme não levar nada daqui. Jogamos bem e saímos de mãos vazias. Frustração grande. Queríamos começar somando três pontos. No decorrer do jogo tivemos chances, o Botafogo marcou com dois bons cabeceios. Do jogo da Copa do Brasil até hoje teve uma mudança muito boa, mas saímos com as mãos vazias e é triste. Jogamos do jeito que o São Paulo tem que jogar.”
Gramado sintético: “Estou surpreso com o gramado do Botafogo. Não sei se é porque ainda é o primeiro jogo, mas achei muito bom. É diferente ao do Palmeiras e do Athletico. Gostei demais. Dava para jogar. Os dois times tiveram a bola no chão. Se o gramado aguentar o ano todo assim será bom.”
LUIZA SÁ / Folhapress