RÁDIO AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio

Câmara adia votação definitiva de revisão do Plano Diretor de São Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Câmara Municipal de São Paulo adiou em dois dias a data de votação definitiva da revisão do Plano Diretor. A análise do texto, antes prevista para esta quarta (21), foi remarcada para a próxima sexta-feira (23).

O texto que será apresentado por Rodrigo Goulart (PSD), relator do projeto, ainda não foi finalizado e ainda deve passar por ajustes finais.

O vereador confirmou mudanças no texto em entrevista coletiva na tarde desta segunda (19) no Palácio Anchieta, na Bela Vista, região central paulistana.

Mais cedo, Goulart deu como certa a exclusão do artigo do substitutivo que anula a lei que impede a construção de prédios mais altos do que a torre de observação do Mirante de Santana, principal estação meteorológica da cidade de São Paulo.

Caso essas edificações fossem liberadas no entorno da estação, os dados coletados sofreriam influências como a retenção de calor nos prédios ao redor e mudança na velocidade e direção do vento, entre outras. Isso inviabilizaria a comparação das novas medições com a série histórica de 80 anos de dados climáticos da cidade, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

A Câmara também deverá retomar a proposta do prefeito Ricardo Nunes (MDB) que retira o incentivo para as vagas de garagens em microapartamentos, como são chamadas as unidades com menos de 35 metros.

A regra da prefeitura prevê uma vaga de garagem sem o custo da outorga onerosa, que é a taxa para construir acima da área do terreno, a cada 60 metros quadrados de área construída total.

Incentivos para a construção de edifícios nos miolos de bairros também serão reavaliados, segundo o vereador. Ele considera reduzir a área de influência dos eixos de transporte público, onde a isenção da outorga é maior e não há limite de altura, para um raio de 800 metros das estações de metrô.

No texto aprovado em primeira votação na Câmara, essa distância é de mil metros. No plano que está em vigor desde 2014, esse raio é de 600 metros. Ou seja, o relator admite estabelecer um meio-termo.

O vereador ponderou, porém, que o programa federal Minha Casa Minha Vida considera mil metros como uma “distância caminhável” até o transporte público.

TULIO KRUSE / Folhapress

COMPARTILHAR:

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTÍCIAS RELACIONADAS