Com 2ª morte em 24 h no TO, caçada após mega-assalto tem 17 mortos

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Mais um suspeito de participação no mega-assalto na cidade de Confresa (MT) morreu na manhã desta quarta-feira (10) após confronto com policiais militares no Tocantins. Com a segunda morte em um intervalo em 24 horas, a caçada ao grupo em fuga, que já dura um mês, tem 17 suspeitos mortos e outros cinco presos.

Policiais militares do Bope de Mato Grosso, a tropa de elite da corporação, informaram ter entrado em confronto com o suspeito em uma área rural de Piuim (TO). A região fica às margens da TO-354, que conta com um cerco formado por cerca de 350 agentes das forças de segurança de cinco estados.

Após o confronto, os agentes informaram ter encontrado com ele um fuzil. Segundo a corporação, o suspeito foi levado a um hospital em Marianópolis (TO), cidade vizinha, mas acabou morrendo.

A ação ocorreu próximo ao local onde houve recente confronto com morte, segundo as forças de segurança. Na noite de segunda-feira (8), um outro suspeito trocou tiros com policiais em uma área de mata de Piuim (TO), de acordo com a PM do Tocantins. Ele teve morte constatada na manhã de ontem, também em um hospital em Marianópolis (TO).

A polícia diz acreditar que ainda há integrantes da quadrilha divididos em dois pequenos grupos escondidos pela mata. A quadrilha vem adotando táticas de guerrilha para despistar as autoridades.

O QUE SE SABE SOBRE O CASO

A Polícia Civil analisa o DNA dos suspeitos mortos em confronto com as forças de segurança em meio à caçada no Tocantins. O objetivo é verificar se a quadrilha em fuga participou de outros mega-assaltos no país.

Um dos fuzis apreendidos após confronto entre as forças de segurança e os suspeitos pertence à Polícia Militar de São Paulo. A arma foi identificada por causa do brasão, segundo a PM de Tocantins, que vê na apreensão mais um indício de que os criminosos atuavam em território paulista.

Os criminosos adotam a tática de “domínio de cidades”. A ação é um avanço em relação ao “novo cangaço” por ser mais perigosa e planejada. Essas quadrilhas contam com armas de grosso calibre, explosivos e veículos blindados para enfrentar as forças de segurança.

HERCULANO BARRETO FILHO / Folhapress

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