O governador do estado de São Paulo João Dória (PSDB), renovou a quarentena na última segunda-feira (6), por medidas de saúde devido a situação atual do novo coronavírus no estado. Na decisão inicial, a quarentena acabaria dia 7 de abril, mas foi estendida por mais 15 dias, durando até o dia 22. De acordo com Dória, a medida de isolamento social deve ser seguida por todos.
na contramão da medida imposta por Dória junto com autoridades da saúde, cidades do interior do estado decretaram a abertura de comércios impondo regras, como o uso de máscaras por funcionários e limitação de pessoas no estabelecimento.
Em Franca ( a 88 km de Ribeirão Preto), representantes do setor industrial se reuniram com o prefeito Gilson de Souza (DEM) para pedir a reabertura gradual do comércio na cidade. Não é a primeira vez que esse tipo de reunião acontece na cidade, a Ancif (Associação do Comércio e Indústria de Franca) também teria se reunido com o prefeito anteriormente pedindo o retorno das atividades. A população apoia a volta do comércio. Protestos foram realizados em frente à sede da prefeitura e também em frente ao imóvel em que reside o prefeito.
A prefeitura de Conchal (177 km de Ribeirão Preto) reabriu o comércio na última sexta-feira (3), graças a um decreto municipal que permitiu a volta dos comércios “não essenciais” caso fossem adotadas regras de segurança por parte dos empresários.
Em Ribeirão Preto, a prefeitura publicou no Diário Oficial de segunda-feira (6), o decreto que prorroga as medidas de distanciamento social na cidade, como o fechamento de estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços não essenciais, até o dia 22 de abril.
“Os epidemiologistas apontam que entre hoje, dia 6, e o dia 20 abril, estamos na janela de maior risco para a contaminação do novo coronavírus, daí a decisão acertada de esticarmos a quarentena até 22 de abril, uma medida de prudência, que vai preservar vidas”, afirmou o prefeito Duarte Nogueira durante a divulgação do boletim epidemiológico da cidade.
O governo do estado alega em publicações nas redes sociais que o isolamento social não acabou e que os estabelecimentos comerciais que vendem outros tipos de bens seguem proibidos. Lojas de tecidos estão permitidas para funcionamento, com o objetivo de incentivar a confecção de máscaras caseiras.