Crianças resgatadas desenham cachorro Wilson que segue desparecido

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Peça importante para ajudar na busca das quatro crianças colombianas encontradas após 40 dias desaparecidas na selva, o cachorro Wilson agora está desaparecido na Amazônia. No hospital após o resgate, Lesly e Soleiny, de 13 e 9 anos, entregaram a oficiais do exército desenhos que retratam a floresta e o cão.

QUEM É WILSON?

Wilson tem experiência de mais de um ano com episódios como esse, mas poderia estar se sentindo intimidado com a presença de outros animais na selva, como jacarés, onças, entre outros, segundo informações do exército.

O cachorro de 6 anos da raça pastor belga não tem chip de rastreamento.

A garota Lesly disse que o cachorro Wilson esteve com elas, e que chegou a brincar com ele, mas que depois ele se perdeu na selva, segundo a diretora do ICBF (Instituto Colombiano de Bem-estar Familiar), Astrid Cáceres, ao jornal local Cambio.

As Forças Militares da Colômbia informaram que a Operação Esperança não será encerrada enquanto o cachorro Wilson não for localizado: “Jamais se abandona um companheiro no campo de combate”, escreveu o Exército nas redes sociais.

Há indícios na região de que o Wilson esteja vivo. Autoridades colombianas explicaram que visualizaram a pegada do animal e de uma criança na mesma área. Isso criou a expectativa de que Wilson fosse achado junto com as crianças -o que não aconteceu.

Exército está com veterinários na região para atender o cachorro, caso ele seja encontrado, segundo o jornal Cambio, da Colômbia.

As crianças encontradas foram identificadas como: Lesly Mucutuy (13 anos), Soleiny Mucutuy (9 anos), Tien Noriel Ronoque Mucutuy (4 anos) e Cristin Neriman Ranoque Mucutuy (1 ano). Cristin completou 1 ano na selva. Quando desapareceu, tinha 11 meses.

CRIANÇAS FORAM ENCONTRADAS 40 DIAS APÓS O ACIDENTE

Elas se perderam depois que o avião em que viajavam com a mãe caiu na Amazônia. A mãe, o piloto e uma liderança indígena morreram no acidente.

A operação de busca e resgate envolveu mais de 100 militares. Durante a operação, um abrigo feito com galhos na selva foi encontrado pelos agentes.

O Exército informou que as crianças se alimentaram das frutas e de kits de sobrevivências encontrados na selva. Na sexta-feira (9), elas receberam atendimento médico e uma primeira avaliação apontou desidratação e algumas picadas de mosquitos.

Redação / Folhapress

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