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Defesa Civil prevê retorno das chuvas em São Paulo apenas no fim de setembro

Litoral deve registrar volumes mais expressivos, enquanto interior segue com predomínio de calor e baixa umidade até a última semana

Centro de Gerenciamento de Emergências do Centro Paulista de Radares e Alertas Meteorológicos da Defesa Civil do Estado de São Paulo | Foto: Divulgação/Governo de São Paulo
Centro de Gerenciamento de Emergências do Centro Paulista de Radares e Alertas Meteorológicos da Defesa Civil do Estado de São Paulo | Foto: Divulgação/Governo de São Paulo

De acordo com estudo do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil de São Paulo, setembro de 2025 marcará a transição entre o inverno e a primavera. O mês será caracterizado por tempo seco e altas temperaturas no interior, além de períodos alternados de estabilidade e instabilidade no litoral. As chuvas devem retornar de forma mais consistente apenas na reta final do mês.

Esse cenário representa o fim da fase mais seca do inverno, caracterizada por ar frio e baixa umidade, e o início da retomada gradual da umidade típica da primavera. Com a mudança na circulação dos ventos, aumenta o transporte de vapor de água e a ocorrência de pancadas isoladas, muitas vezes fortes e acompanhadas de trovoadas. Em outubro, esse padrão tende a se intensificar, consolidando o período chuvoso.

A Defesa Civil também destaca a possível influência do fenômeno La Niña, que pode alterar a distribuição de chuvas e temperaturas no estado durante a primavera.

Região metropolitana, Baixada Santista, Vales do Paraíba e do Ribeira

Na Grande São Paulo, Baixada Santista, Vale do Paraíba e Vale do Ribeira, setembro deve alternar períodos estáveis e fases de instabilidade.
• Primeira semana: tempo seco, mínimas entre 14°C e 16°C e máximas entre 23°C e 25°C, com dias agradáveis e típicos da estação;
• Entre 12 e 17: aumento da instabilidade, com chuvas fracas a moderadas e ligeira queda nas máximas (22°C a 24°C).
• Entre 18 e 25: instabilidade fraca e intermitente, acumulados baixos e temperaturas pouco variáveis;
• Fim do mês (26 a 30): maior frequência e intensidade das chuvas, com destaque para o dia 29, quando os volumes devem ser elevados.

Regionalmente, a Grande São Paulo deve sentir maior impacto da chuva a partir do dia 22, podendo gerar transtornos de mobilidade. A Baixada Santista tende a registrar volumes mais expressivos, sobretudo nos dias 28 e 29, com risco de alagamentos, redução de visibilidade e agitação marítima. O Vale do Paraíba deve ter chuvas irregulares e noites frias, enquanto o Vale do Ribeira apresenta maior risco de deslizamentos em áreas de serra na segunda quinzena.

Faixa sudoeste e sul (Marília, Presidente Prudente e Itapeva)

O sudoeste e sul do Estado terão comportamento climático distinto, influenciado pela chegada de frentes frias mais intensas vindas do Sul do Brasil.
• Entre 1º e 10: ausência de chuva e máximas de 30°C a 35°C, com pico de calor entre os dias 7 e 9.
• Entre 18 e 20: primeiras pancadas isoladas, ainda de baixo volume.
• Entre 22 e 25: novos episódios de instabilidade, mas ainda fracos.
• Fim do mês (26 a 30): aumento da instabilidade, com chuvas mais frequentes e risco de temporais, raios, ventos e até granizo, sobretudo no dia 27.

Presidente Prudente deve registrar as tardes mais quentes, Marília apresentará quedas de temperatura mais perceptíveis e Itapeva terá noites mais frias e maior chance de neblina e instabilidade no fim do mês.

Interior Norte, Centro, Noroeste e Oeste (Barretos, Franca, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas e Sorocaba)

Essas regiões apresentam padrão mais homogêneo, típico do interior paulista nesta época: calor, baixa umidade e grande amplitude térmica.
• Entre 1º e 10: máximas entre 33°C e 36°C, com destaque para os dias 8 e 9, quando a umidade pode cair abaixo de 20%.
• Após o dia 11: breve queda nas temperaturas, sem avanço significativo de umidade.
• Entre 13 e 17: forte amplitude térmica em cidades como Franca, Barretos e Ribeirão Preto, com umidade chegando a valores críticos próximos a 12%.
• Entre 16 e 20: primeiras pancadas isoladas, mais perceptíveis em Campinas e Sorocaba.
• Fim do mês (25 a 30): instabilidade mais significativa, com o dia 30 despontando como o mais chuvoso do período, especialmente em Araraquara, Campinas e Sorocaba.

Campinas e Sorocaba se destacam como áreas de transição, antecipando o retorno da umidade, enquanto Ribeirão Preto, Franca, Barretos, São José do Rio Preto e Araçatuba devem sentir os efeitos da primavera apenas no fim de setembro.

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