RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Caiu bem na diretoria do Flamengo o discurso do técnico Jorge Sampaoli de ter como meta “criar um time invencível”.
O discurso do treinador após a goleada por 8 a 2 sobre o Maringá, na Copa do Brasil, soou como “música” para os ouvidos dos dirigentes e se somou ao ganho de confiança pela virada em um confronto que estava 2 a 0 para o adversário.
A cúpula do futebol rubro-negro trata como “nítida” a evolução do Flamengo nos jogos com Sampaoli, mesmo que tenha havido uma derrota nos três jogos que o argentino comandou.
Chama a atenção no clube a velocidade de assimilação dos jogadores das ideias trazidas por Sampaoli, embora o técnico queira mais. E vem daí o discurso de se criar um time invencível.
A virada de chave em campo impacta na relação com a torcida, que chegou a xingar o presidente Rodolfo Landim e o vice de futebol, Marcos Braz, após a perda do Carioca.
O QUE FOI DITO
“A evolução é claríssima, com as características do DNA do Flamengo, de jogar com a bola, com futebol ofensivo, impositivo, dominante. Ele falou que o sonho dele é ficar muito tempo aqui no clube. É o nosso sonho também fazer um Flamengo invencível. É trabalhar dia a dia, de forma muito dura, para atingir esse sonho”, disse Bruno Spindel, diretor de futebol do Flamengo.
Os dirigentes do Flamengo ainda não falam publicamente sobre contratações, até porque a janela de transferências só reabre em 3 de julho. Mas a diretoria mapeou algumas situações nos bastidores.
“O planejamento vai ser feito normalmente, o que a gente sempre faz a cada janela”, limitou-se a dizer Bruno Spindel.
IGOR SIQUEIRA / Folhapress