A Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto anunciou na tarde de ontem, terça-feira (12), que irá liberar o funcionamento de salões de beleza e barbearias na cidade. Com isso, essas atividades passam a ser classificadas como Grupo 1 de Serviços Essenciais, desde que respeitem as determinações sanitárias do Ministério da Saúde.
“Esses profissionais devem respeitar as regras de distância entre um agendamento e outro, a limpeza, a desinfecção do ambiente, álcool em gel, sabonetes, máscaras e luvas, para que façam com o maior zelo possível no tocante a evitar a transmissão da doença se um deles tiver, mas o próprio cliente ter a garantia de que ele está com a salvaguarda sanitária dentro de boas práticas de trabalho”, disse o prefeito, na coletiva de imprensa realizada ontem no Palácio Rio Branco.
Duarte Nogueira (PSDB) afirmou também que será publicado um decreto autorizando o funcionamento dos estabelecimentos assim que a nova medida for regulamentada pelo Governo Federal.
O planejamento inicial para a reabertura desta categoria de estabelecimento era no dia 27 de abril, mas, devido uma decisão judicial, a prefeitura foi obrigada a manter os estabelecimentos fechados, seguindo o decreto imposto pelo governador do estado, João Dória (PSDB).
Academias
Um projeto para a reabertura das academias em Ribeirão Preto foi aprovado pela Câmara no dia 6 de maio. O projeto de lei do vereador Boni (Rede) inclui as academias como serviço essencial, assim como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou na última segunda-feira (11).
Em resposta ao projeto de lei, o secretário da saúde de Ribeirão Preto Sandro Scarpelini negou qualquer possibilidade para a reabertura de academias na cidade.
Para Nogueira, as decisões do Ministério da Saúde, do Comitê Técnico e do Grupo de Retomada servirão como base para a reabertura ou não desses estabelecimentos.
“Quanto à questão das academias, tanto o Comitê Técnico de Contingência e o Grupo de Retomada, ainda não estavam preparados para as regras de funcionamento de academias, sequer havíamos cogitados que elas poderiam funcionar”, afirmou.
Texto: Antônio Melo