Gabigol atinge marca no Flamengo, mas falta de brilho apimenta concorrência

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Gabigol se livrou do jejum de dez jogos sem marcar e virou o décimo maior artilheiro da história do Flamengo. Mas a atuação do camisa 10, do concorrente Pedro e outros elementos mantém apimentada a disputa por vagas no ataque rubro-negro.

O QUE ACONTECEU

Gabigol fez um gol de pênalti contra o Coritiba e superou Índio na lista histórica de artilheiros do Flamengo. O camisa 10 agora tem 143 gols pelo clube.

Gabigol não jogou bem, apesar de ter acertado a cobrança no ângulo do goleiro Gabriel. Ele vinha numa sequência de dez partidas sem marcar, que coincidiu com a mudança de posicionamento feita por Vitor Pereira.

Pedro foi reserva de Gabigol e não gostou. O atacante reclamou em entrevista. Mas não foi só reclamação, Pedro entrou no segundo tempo e fez o terceiro gol do Flamengo sobre o Coritiba.

Bruno Henrique volta a ser opção e deve jogar mais. De imediato, ele pode brigar por espaço com Everton Cebolinha. Mas quando Arrascaeta, hoje lesionado, voltar à forma, já haverá mais gente disponível para ser titular.

Jorge Sampaoli dará nesta segunda-feira (17) o primeiro treino no Flamengo e, assim, começará a dar sua cara ao time. Gabigol tem a chance de passar uma borracha na série ruim com Vitor Pereira.

A LISTA DE ARTILHEIROS DO FLAMENGO

1° – Zico – 509 gols

2° – Dida – 264 gols

3º – Henrique Frade – 216 gols

4º – Pirillo – 204 gols

4º – Romário – 204 gols

6º – Jarbas – 154 gols

7º – Leônidas da Silva – 153 gols

8º – Bebeto – 151 gols

9º – Zizinho – 146 gols

10º – Gabigol – 143 gols

11° – Índio – 142 gols

A FAVOR DE GABIGOL

O suporte da torcida. Mesmo durante o jejum, não foi alvo de vaias. Pelo contrário. O técnico era criticado quando o tirava.

A confiança própria. Gabigol se arriscou ao pedir a VP para jogar de centroavante, mesmo sabendo que poderia ir para o banco no jogo seguinte.

O histórico de sucesso. Além de ser o décimo maior artilheiro do clube, costuma brilhar em jogos decisivos.

A versatilidade. Dá mobilidade ao time na frente, pode atuar não só centralizado, como pelos lados do campo (direita, especialmente).

O QUE GABIGOL NÃO QUER

Jogar distante do gol e com muitas funções defensivas.

Pedro é uma ameaça, em uma competição ainda saudável dentro do grupo.

IGOR SIQUEIRA / Folhapress

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