Gabigol já ironizou críticas e respondeu adversário em desabafos

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Após a classificação do Flamengo às quartas de final da Copa do Brasil, em triunfo sobre o Fluminense, Gabigol foi ao microfone e fez críticas à imprensa. Declarações públicas mais polêmicas, porém, não chegam a ser novidade para o camisa 10.

Em oportunidades anteriores, o atacante já defendeu treinador, provocou adversário e até “desdenhou” da seleção brasileira.

“Tem problema da gente com vocês da imprensa. Vocês criam coisas na cabeça do torcedor, aí começa a criar um clima ruim para dentro do clube que os verdadeiros flamenguistas não podem acreditar. O Flamengo é o nosso amor, a gente joga pelo Flamengo, estamos todos os dias lá para correr pelo clube. O Flamengo não é Big Brother. O Big Brother é aquele negócio de câmeras, de fofoquinhas. O Flamengo não é isso, é time grande, o maior do Brasil, onde tem jogadores de futebol atrás do sonho próprio e do clube”, disse.

Veja frases anteriores:

No início do mês, Gabigol ironizou as críticas sobre sua forma física após o empate contra o Racing, pela Copa Libertadores.

Em casa, Gabigol só recebe elogios: “Não tenho superstição nenhuma, já ganhei de cabelo loiro, de dread, de cabelo rosa, careca, de cabelo cacheado? Sobre minha forma física, só recebo elogio em casa que estou muito gostoso. Então assim, o pessoal dá uma viajada. Eu acho que também é um pouquinho de inveja”.

No Mundial de Clubes, Gabigol deu entrevista depois da eliminação na semifinal, em derrota para o Al-Hilal, e defendeu o então treinador Vítor Pereira.

“Para de criar essas coisas de ‘tá fechado’. A gente está fechado com todos os treinadores que vêm aqui. O torcedor vai ter a opinião dele, você tem a sua, a gente está com o Vitor, gosta dele, está fazendo um trabalho muito bom, é início de um trabalho. Quando perde, cria-se um monte de coisa. Mas já está muito chato”.

Na festa pelo título da Libertadores, o atacante entrou na onda da torcida rubro-negra, que pediu sua convocação para a Copa do Mundo, e “desdenhou” da equipe nacional, também provocando o técnico Tite.

“Tite, vai se f…, o Gabigol não precisa de você”, cantaram os torcedores. “É verdade. Eu já jogo em uma seleção, c…”.

Nas oitavas da Copa do Brasil do ano passado, o Flamengo perdeu o jogo de ida para o Atlético-MG, e o jogador prometeu um “inferno” no Maracanã. O Rubro-Negro avançou e se sagrou campão.

“A gente queria vencer. Nós mudamos a postura do último jogo. Fizemos um bom jogo e pressionamos bem. Fizemos o gol. Quando eles forem lá [no Maracanã], eles vão ver o que é pressão e o que é inferno”, disse Gabi na saída de campo.

Pela 18ª rodada do Brasileiro de 2021, o Flamengo enfrentou o Santos, clube onde Gabigol foi criado, e venceu na Vila Belmiro. Na goleada por 4 a 0, ele marcou três gols, após ser provocado por pessoas que estavam em um setor do estádio.

“Calharam bem esses três golzinhos na Vila, onde gosto muito de jogar. Tenho 10 anos de Santos. Meus pais moram aqui, eu também moro aqui, apesar de jogar no Rio. Aqui é minha cidade. Até comentei antes do jogo que estava muito feliz de vir aqui, o Santos é o clube que me projetou, sempre vejo jogos do Santos, meu pai é santista desde pequenininho. Acho que têm que respeitar minha história no clube, no último título do Santos eu estava aqui. Eles me xingaram não sei de onde, na imprensa só vai sair que eu provoquei, mas mexeram com a pessoa errada, voltei para o segundo tempo e fiz três gols”.

O Flamengo foi campeão do Carioca de 2021 em final sobre o Fluminense. Em entrevista à FlaTV, ele provocou o rival.

“Ficou famosa a frase [a expressão “outro patamar”], acho que o Bruno [Henrique] foi muito feliz. Creio que a administração do clube vem sendo montada faz anos, faz diferença. Somos o melhor time do Brasil, mas temos que treinar, correr e dar a vida todos os dias. (…) Só para dar uma provocadinha porque me encheram o saco: jogaram como nunca, perderam como sempre”.

Após a conquista do Brasileiro de 2020 -campeonato que terminou no início de 2021-, Gabigol provocou Thiago Galhardo, que à época estava no Internacional. A declaração foi uma resposta a um vídeo feito por Galhardo após triunfo sobre o Grêmio´, em que fez o símbolo do “cheirinho”. Na ocasião, o Colorado era líder e o Fla ainda tentava se aproximar da briga pelo título.

“Galhardo, seu moleque! Tem de respeitar, garoto. Olha aqui pra você. Cheira aqui, garoto [medalha]. Seu moleque! Não foi campeão e não foi artilheiro”, disse, aos 56 segundos de uma transmissão ao vivo por uma rede social.

Redação / Folhapress

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