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Governo sabia de desmatamento recorde na Amazônia antes da COP26

Dados divulgados nesta quinta-feira pelo Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, mostram que a taxa de desmatamento na Amazônia ficou em mais de 13 mil quilômetros quadrados entre agosto de 2020 e julho de 2021.

São os maiores números desde 2006, que representam um aumento de 22 por cento em relação à taxa de desmatamento do período anterior. O levantamento aponta que os estados do Pará, Amazonas, Mato Grosso e Rondônia correspondem a 87% desses números.

A Amazônia Legal é uma área que corresponde a 59 por cento do território brasileiro e engloba oito estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão.

 Documentos do Ministério da Ciência e Tecnologia, com data de 27 de outubro, mostram que o governo tinha conhecimento dos dados negativos sobre o desmatamento na Amazônia antes da Conferência do Clima, realizada em Glasgow, na Escócia.

Entidades e ambientalistas alegam que participantes da COP26 chegaram a pedir o número durante o evento, mas sem resposta do governo federal. Os dados do Inpe são do Prodes, Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite. 

Na conferência, o governo enfatizou os dados do sistema Deter, uma outra métrica que apontava leve redução no desmatamento.

 O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, disse que só teve os dados do Prodes ontem, quando foi feita a divulgação oficial. Na viagem que fez ao Oriente Médio, o presidente Jair Bolsonaro disse que o Brasil foi injustamente atacado na conferência do clima

 

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