O Escritório das Nações Unidas para Coordenação de Questões Humanitárias estima que cerca de 4 em cada 5 dos mais de 2 milhões e 200 mil habitantes da Faixa de Gaza tiveram que se deslocar internamente até agora por causa dos bombardeios e ofensivas terrestres das Forças de Israel.
O alto-comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, descreveu a situação dos civis em Gaza como uma “crise de deslocamento”. Ele afirmou que os palestinos estão sendo empurrados cada vez mais para um canto estreito de um território que já é muito pequeno.
Especialistas afirmam que a situação em algumas regiões supera a catástrofe, pois as pessoas estão há mais de 50 dias resistindo ao brutal ataque israelense com pouquíssimos recursos de comida, água, energia e serviços sanitários e de lixo.
Após o fim do cessar-fogo, Israel está expandindo sua ofensiva para o sul da Faixa de Gaza com a alegação de que muitos líderes do Hamas estão escondidos na região. O governo de Israel já deixou claro que uma trégua definitiva vai ocorrer somente após a aniquilação total do grupo islâmico radical.
Neste domingo (03), durante a oração dominical no Vaticano, o Papa Francisco pediu aos dois lados que implementem um novo cessar-fogo o mais rápido, para que não aumentem ainda mais as mortes, a destruição e a miséria.
Da Redação