O conflito entre Israel e o grupo Hamas completa dois meses nesta quinta-feira, dia 07, sem perspectiva de solução no curto prazo.
O governo de Israel anunciou ainda que forças israelenses fizeram um cerco à casa de Yahya Sinwar. Ele é considerado o mentor dos ataques em 7 de outubro. Apesar disso, não há informação sobre a presença de Sinwar no local. Vídeos também foram divulgados mostrando soldados na cidade de Khan Younis, agora também tomada por Israel.
O jornalista Roberto Nonato, que estreiou hoje na Novabrasil e estuda o tema, entende que “o conflito não deve ter uma solução imediata e a reação de Israel pode ter sido calculada pelo Hamas para tentar conseguir apoio de outras Nações árabes aos palestinos”.
Algumas organizações internacionais cobram investigação sobre crimes de guerra contra Israel, após a reação do governo de Benjamin Netanyahu. Esses mesmos organismos alertam para um colapso na estrutura de Gaza e um desastre humanitário. Cerca de 80% da população de Gaza está sem moradia e sem destino seguro.
O grupo Hamas atua desde o final dos anos 1980 em territórios palestinos, se dedicando a ser uma resistência palestina na região. Além disso, prega a destruição de Israel. O controle da Faixa de Gaza está nas mãos do grupo desde 2007. O Hamas também é classificado como um grupo terrorista por vários países.
O atual conflito já deixou 1.400 mortos no lado israelense e mais de 15.000 mortos entre os palestinos. Os dados palestinos são do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas e com pouca transparência de dados.