Jean-Luc Godard, cineasta francês e ídolo da nouvelle vague, morreu nesta terça-feira aos 91 anos. De acordo com relatos de familiares, ele não estava doente, mas estava muito cansado e por isso teria recorrido ao suicídio assistido, prática permitida na Suíça, onde vivia.
Godard é um dos fundadores da Nouvelle Vague, um dos movimentos mais relevantes da história do cinema mundial, criado na França no final dos anos 1950. O movimento criou novos paradigmas de estética às produções cinematográficas em todo o mercado cinematográfico.
Cortes bruscos e diálogos existenciais são algumas das particularidades que classificam estética do movimento, que influenciou cineatas ao longo das décadas seguintes.
O presidente da França, Emmanuel Macron, se pronunciou sobre a morte do cineasta, a quem chamou de “gênio” e “iconoclasta”.
“Jean Luc-Godard foi o mais iconoclasta dos cineastas da Nouvelle Vague. Ele inventou uma arte decididamente moderna e intensamente livre. Perdemos um tesouro nacional e um gênio”, declarou o presidente francês.
A qualidade da obra de Godard também chegou à música brasileira, com marcantes menções ao cineasta em canções de Legião Urbana (“Eduardo e Mônica”), Paralamas do Sucesso (“Selvagem”) e Skank (“Sam”).