Justiça brasileira nega extradição de Robinho à Itália

Foto de Bruno Cantini
Nesta quinta-feira (03), a justiça brasileira recusou a extradição do ex-atacante Robinho, condenado na Itália a nove anos de prisão por violência sexual. A decisão foi baseada no artigo 5 da Constituição Federal, que proíbe a extradição de cidadãos brasileiros. As informações são da agência de notícias italiana “ANSA”.

O governo do país europeu, no entanto, ainda estuda uma maneira de solicitar o cumprimento da pena no Brasil.

O pedido de extradição foi feito após a condenação do jogador,  em fevereiro deste ano. No entanto, por questões jurídicas, somente em outubro ele foi encaminhado às autoridades brasileiras.

A sentença de Robinho é definitiva, de última instância na Corte de Cassação (o equivalente ao Supremo Tribunal Federal brasileiro). Não cabe mais nenhum recurso ao atleta. De acordo com a Constituição de 1988, o Brasil não extradita brasileiros natos.

ENTENDA O CASO:

O crime pelo qual Robinho foi condenado ocorreu em 22 de janeiro de 2013. Outras cinco pessoas também foram consideradas culpadas pela justiça italiana.

Os condenados foram acusados de abusar sexualmente, na saída de uma boate, de uma mulher de 22 anos. Em 2017, o jogador brasileiro foi condenado a nove anos de prisão, apesar de afirmar que não teve “nenhuma participação” no estupro.

Em áudios capturados pela Justiça do país durante as investigações, é possível notar que Robinho assume ter feito sexo oral com a jovem. As conversas interceptadas foram entre o atleta e Ricardo Falco, outro condenado na ação.

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