Eles não formam um grupo uniforme, mas se unem em torno dos ídolos da indústria musical da Coreia do Sul.
Recentemente, eles apoiaram o movimento “Black Lives Matter” (Vidas Negras Importam), que ganhou força após protestos pelo fim da violência policial nos EUA, com a morte de George Floyd, em Minneapolis.
A estratégia dos “k-poppers” foi bombardear hashtags racistas, como a “White Lives Matter” (vidas brancas importam), com vídeos, memes e imagens de seus ídolos.
Mas o quão influentes eles são?
Dados de 2019 da Korea Foundation apontam mais de 99 milhões de fãs no mundo que participam de fã-clubes destinados à cultura sul-coreana.
O valor da indústria da música da Coreia do Sul é estimado em torno de 5 bilhões de dólares, de acordo com dados de 2017 da Korea Creative Content Agency.
A influência do grupo na política deu as caras no último sábado, no comício do presidente dos EUA, Donald Trump, em Tulsa, Oklahoma.
A campanha do republicano previa 1 milhão de pessoas no evento, mas menos de 19 mil apareceram. O fiasco pode, em parte, ser creditado ao fãs de k-pop.
Eles disseram que incentivaram a reserva de ingressos por pessoas que não tinham a intenção de comparecer.
BBC br (fonte)