Metrô paralisa linha 1-azul para resgate de cão que andava pelos trilhos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O resgate de um cachorro paralisou por sete minutos a linha 1-azul do metrô de São Paulo, na tarde desta terça-feira (2).

O cachorro peludo, de acordo com o Metrô, pertence a um morador de rua e foi avistado por câmeras do Centro de Controle Operacional andando pelos trilhos na estação Carandiru, na zona norte da capital.

A partir daí, a linha foi desenergizada para resgate do animal, o que provocou a paralisação dos trens. A operadora de transporte metroviário Katia Santana, junto com uma outra funcionária, desceu nos trilhos e pegou o cachorro.

Ao todo, a linha 1 ficou sem circulação dos trens entre 15h29 e 15h36.

Segundo o Metrô, o dono do animal estava na estação procurando o cão, que foi devolvido.

Essa não é a primeira vez que animais são resgatados no metrô de São Paulo. Em novembro de 2020, a própria linha 1-azul teve de ser paralisada entre as estações Jabaquara e Conceição para a retirada de uma cadelinha que estava no meio da via.

Em setembro de 2020, um papagaio precisou de massagem cardíaca na estação Oratório, da linha 15-prata, o monotrilho.

Na ocasião, o funcionário afirmou ter ouvido um barulho e viu aves, que tinham recebido uma descarga elétrica no fio onde estavam, caídas no chão. Duas conseguiram voar, mas outra teve de passar por reanimação e sobreviveu.

Em março de 2021, um gato, apelidado de Augusto, foi encontrado na galeria de cabos da estação Consolação da linha 4-amarela, no centro da cidade. O bicho acabou adotado por um funcionário do local.

Segundo o Metrô, se o dono do animal resgatado não for encontrado, ele é levado a um veterinário e depois colocado para adoção.

Em outubro do ano passado, a fuga de um cachorro durante uma conexão de um voo da Latam provocou o fechamento da pista do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, por cerca de seis minutos.

O animal, que viajaria para Florianópolis (SC) no compartilhamento de cargas de um avião da Latam, fugiu por volta das 15h30 e só foi encontrado cinco horas depois por funcionários da própria empresa aérea em uma rua próxima do aeroporto.

Ele e a sua tutora ficaram hospedados em um hotel, seguiram para a capital catarinense no dia seguinte. O animal viajou em uma poltrona.

FÁBIO PESCARINI / Folhapress

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