Militares avistaram cão Wilson, que ajudou em resgate na Colômbia, mas ele saiu correndo

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Militares colombianos chegaram a avistar o cachorro Wilson, pastor belga de 6 anos que encontrou crianças vítimas de acidente de avião e está perdido há 3 semanas na floresta, mas ele teria se assustado e fugido.

Ao jornal colombiano El Espectador, o comandante das Forças Militares da Colômbia, general Helder Fernán Giraldo Bonilla, disse acreditar que Wilson está vivo e reiterou que as buscas não serão encerradas até o cachorro ser recuperado.

O cachorro reagiu por um instinto natural de preservação, explicou o preparador de cães das forças colombianas. Segundo ele, o cão não sabe se o chamado é para o bem ou para o mal, então prefere se retirar, disse Edgar Yesid Fontecha também ao El Espectador.

O soldado que é guia do cão acompanha as buscas e é chave para que Wilson confie em voltar. Pela relação de mais de três anos que o pastor tem com o tutor, o soldado Lara Cuaran, Fontecha acredita que o cachorro possa deixar de ficar na defensiva e se aproximar.

Forças deixam comida pastosa para o cão ao longo do caminho. O comandante Bonilla não especificou quando Wilson foi avistado, mas disse que eles têm espalhado comida para que Wilson possa se nutrir.

Pegadas frescas fazem militares acreditarem que Wilson ainda está vivo. Mais de 100 soldados buscam pelo cachorro, e o caso comoveu a Colômbia: um abaixo-assinado foi feito para pedir que as Forças não abandonem as buscas.

“Não deixaremos nenhum soldado para trás”, enfatizou o general Bonilla.

“Os cães, especialmente nessas operações de busca e resgate, têm sido fundamentais. Na verdade, foi Wilson quem encontrou as crianças. Nossos cães salvaram muitas vidas e são considerados membros da equipe”, disse o Comandante do Exército da Colômbia

O cachorro ficou dias com as crianças. Segundo Lesly, a menina de 13 anos que cuidou dos irmãos mais novos, o cão se aproximava, ficava com eles e depois sumia.

O comandante do Exército considera que Wilson tentou avisar o seu tutor, mas que se desorientou na mata.

Já no hospital, os irmãos chegaram a desenhar o cachorro.

Redação / Folhapress

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