O Ministério da Saúde recomendou a aplicação de dose de reforço da vacina contra o coronavirus para todas as crianças entre 5 e 11 anos. De acordo com a publicação, o intervalo entre a segunda dose e a complementar deve ser de ao menos quatro meses.
A imunização complementar nessa faixa etária deverá ser realizada com a vacina pediátrica da Pfizer, mesmo em crianças que receberam primeira e segunda doses da Coronavac (que é aplicada em pequenos a partir dos 3 anos).
A recomendação foi baseada em estudos que evidenciaram o aumento dos níveis de anticorpos após o reforço vacinal. “No estudo clínico, as crianças avaliadas apresentaram aumento de seis vezes no número de anticorpos após a dose de reforço. Em outro estudo, o reforço da vacina da Pfizer se mostrou eficiente contra a variante Ômicron, com aumento de 36 vezes na produção de anticorpos nessa faixa etária”, disse a pasta em nota.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia liberado a dose de reforço da Pfizer para crianças a partir dos 5 anos no início de dezembro. Adolescentes de 12 a 17 anos se tornaram elegíveis para a vacina complementar em maio do ano passado, com publicação de nota técnica da Saúde.