SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Uma mulher de 29 anos teve que amputar parte de sua perna após ser picada por uma aranha considerada “inofensiva” em sua casa, em Sidney, na Austrália.
Kristal Joseph, mãe de cinco filhos, foi mordida no pé por uma aranha-de-cauda-branca perto de Penrith, em Sydney, em fevereiro deste ano.
Inicialmente, a picada formou uma pequena úlcera no pé, mas rapidamente se transformou em uma infecção grave que levou Kristal a ser hospitalizada.
Embora as mordidas da aranha-de-cauda-branca sejam normalmente dolorosas e causem irritação e inflamação, não são consideradas fatais. Segundo os especialistas, os exemplares dessa espécie, da família Lamponidae, são em geral inofensivos.
A infecção, porém, persistiu apesar dos esforços médicos e exigiu 10 cirurgias de remoção de tecidos que apresentavam necrose ou infecção ao longo de 12 semanas. A lesão piorou, Kristal desenvolveu insuficiência renal e a infecção se espalhou para os ossos, tendões e ligamentos, deixando os médicos com uma escolha difícil: amputar a perna ou perder a paciente.
O marido de Kristal, Callum, compartilhou sua angústia em uma entrevista ao Daily Mail, descrevendo o impacto emocional, mental e físico dessa situação. Para ajudar a família durante a recuperação de Kristal, foi criada uma vaquinha online no GoFundMe, enquanto o marido tirou uma licença do trabalho para cuidar da esposa.
Redação / Folhapress