Junho é o mês do Orgulho LGBTQIA+. É um período importante de conscientização, reflexão e práticas necessárias para uma sociedade mais inclusiva e sem preconceitos. Este foi o tema da semana no ‘Novas conversas’ do Nova Manhã, que recebeu a cantora e compositora Filipe Catto, o CEO da empresa ‘Mais Diversidade’ Ricardo Salles, a cantora e compositora Raquel Virgínia, e o jornalista, roteirista e diretor audiovisual Pedro Henrique França.
Acompanhe abaixo a importância dessas entrevistas, assim como o surgimento do Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais, Intersexuais e outros).
Como surgiu o mês do Orgulho LGBTQIA+
Em 1969, em Manhattan, nos Estados Unidos, frequentadores de um bar gay da região se uniram, de mãos dadas, em uma marcha que pedia o fim da violência contra a comunidade LGBTQIA+. A reivindicação principal era um direito básico humano, o de existir.
A mobilização foi uma resposta às ações arbitrárias da polícia, que rotineiramente promovia batidas e revistas humilhantes em bares gays de Nova Iorque. O episódio ficou conhecido como Stonewall Riot (Rebelião de Stonewall) e durou seis dias.
Dia 28 de junho ficou conhecido internacionalmente como o Dia do Orgulho LGBTQIA+. Durante junho, entidades governamentais e não-governamentais buscam promover a conscientização da sociedade sobre a importância da diversidade, além do combate ao preconceito e violência contra a comunidade.
O Brasil tem dados alarmantes sobre o tema. Somos o país que mais mata pessoas da comunidade LGBTQIA+ no mundo. Pelo menos 316 pessoas LGBTI+ morreram no Brasil por causas violentas em 2021, segundo um levantamento do “Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+”. Se faz extremamente necessário que falemos cada vez mais sobre o tema e coloquemos medidas em práticas não somente neste mês, mas durante todo o ano.
Filipe Catto, Raquel Virgínia, Ricardo Salles e Pedro Henrique França falam sobre a importância e do respeito à diversidade
Cantora e compositora trans, Filipe Catto se tornou conhecida nacionalmente pelo seu canto e performance nos palcos.
Cantora, compositora e empresária, a artista Raquel Virgínia acaba de abrir uma agência cujo foco é aumentar a inclusão de mulheres trans e outros grupos historicamente sub representados no mercado de trabalho.
Ricardo Salles é CEO da ‘Mais Diversidade’, empresa que atua na expansão de pautas sobre a diversidade e inclusão em ambientes corporativos. Perguntamos: quais ações podem ser aplicadas pelas empresas para diminuir a subrepresentatividade LGBTQIA+ dentro das instituições?
Pedro Henrique França é jornalista, roteirista e diretor audiovisual. Ele acabou de produzir o filme “CORPOLÍTICA” que está em fase de negociação com as plataformas de streaming e com os festivais de filmes. O longa fala sobre a representatividade LGBTQIA+ na política brasileira.
‘Novas Conversas’ no Nova Manhã
O ‘Novas Conversas’ é um projeto que busca ampliar as trocas, democratizar o conhecimento, debater pautas e prestar um serviço, afinal estamos na maior rede de rádio de promoção de música brasileira e esta é nossa obrigação como comunicadores, apresentado por Fabiane Pereira.