Desde o ano passado, o principal assunto do mundo da tecnologia é o famoso “ChatGPT”. No entanto, essa é apenas uma das inteligências artificiais que tem deixado todas as pessoas impressionadas com o que elas são capazes de fazer.
Já tivemos notícias de inteligências artificiais que ganharam concurso de artes, foram aprovadas no Exame da Ordem dos Advogados, escreveram livros em menos de 72 horas e até identificaram doenças como o Alzheimer. Com isso, o debate sobre a possibilidade das inteligências “roubarem” nossos empregos também aumentou.
É normal sentirmos medo do desconhecido, porém geralmente os profissionais de tecnologia sempre tem o papel de acalmar a população em geral.
Entretanto, no dia 29 de março, nomes conhecidos do mundo da tecnologia assinaram uma petição on-line no site “futureoflife.org” para que tenhamos uma pausa de seis meses nas pesquisas sobre Inteligências Artificiais que sejam mais potentes que o ChatGPT, alertando que pode haver “grandes riscos para a humanidade”.
Na lista constam nomes como Elon Musk, dono do Twitter e fundador da SpaceX e da Tesla; o historiador Yuval Noah Harari, autor do livro Sapiens: Uma breve história da humanidade; o cofundador da Apple, Steve Wozniak; o cofundador do Skype, Jaan Tallinn; o cofundador do Pinterest, Evan Sharp; o cofundador da Ripple, Chris Larsen.
Além deles, universidades e empresas de tecnologia como a Oxford, Cambridge, Stanford, Caltech, Columbia, Google, Amazon e Microsoft, que vale lembrar é parceira da OpenAI, assinaram a petição. O próprio diretor da OpenAI, que criou o ChatGPT, Sam Altman, reconheceu ter “um pouco de medo” de que sua criação seja usada para “desinformação em larga escala, ou para ciberataques”. Nesse mesmo dia, o Reino Unido, devido a repercussão mundial do avanço e preocupação dessas IAs que estão surgindo, apresentará ao Parlamento Britânico, através do Departamento para Ciência, Inovação e Tecnologia, cinco princípios que as companhias que desenvolvem Inteligências artificiais deverão respeitar.
Mas calma, ninguém está sugerindo que devamos parar de desenvolver novas inteligências. Todas essas pessoas concordam que é apenas uma pausa no desenvolvimento para entender esse novo passo tecnológico que chegamos.