A reunião conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e de Trabalho da Câmara dos Deputados, marcada para esta quarta-feira, 10, para ouvir o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi cancelada. O ministro havia sido convocado pelas comissões para prestar esclarecimentos sobre suas movimentações financeiras no exterior através de offshore em paraíso fiscal. A convocação, diferentemente do convite, torna a ida do ministro à audiência obrigatória.
A agenda de Guedes desta quarta ainda não foi divulgada oficialmente. Mas, as comissões da Câmara já informam o cancelamento. Segundo informações da Comissão do Trabalho, Administração e Serviço Público, a data da reunião havia sido “oferecida”, quando da aprovação da convocação do ministro, pela própria liderança do governo na Câmara.
No entanto, nesta terça, 9, a assessoria parlamentar de Guedes teria informado que ele não iria à audiência. O motivo seria a votação da PEC dos precatórios em segundo turno pelo plenário da Câmara, que acontece nesta noite. Por enquanto, não foi marcada nova data para que o ministro possa prestar os esclarecimentos.
A convocação do ministro foi aprovada pelos deputados no dia 5 de outubro, logo após a divulgação pelos sites da Revista Piauí e Poder360, que integram o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), da notícia sobre as offshores de Guedes e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado também aprovou, na ocasião, convites para Guedes e Campos Neto. Mas, nesse caso, por se tratar de convite, as autoridades podem recusar a participação na audiência.
A convocação do ministro foi aprovada pelos deputados no dia 5 de outubro, logo após a divulgação pelos sites da Revista Piauí e Poder360, que integram o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), da notícia sobre as offshores de Guedes e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado também aprovou, na ocasião, convites para Guedes e Campos Neto. Mas, nesse caso, por se tratar de convite, as autoridades podem recusar a participação na audiência.
Agência Estado