Um documento interno do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro aponta a falta de materiais básicos para a atuação dos militares fluminenses no resgate de vítimas da tragédia em Petrópolis, na Região Serra, que já deixou mais de 130 mortos.
Um pedido emergencial de compra foi feito, mas a assessoria de imprensa dos bombeiros nega a falta de materiais. Moradores têm reclamado da atuação dos bombeiros em Petrópolis, principalmente nos pontos mais atingidos pela chuva, como o alto do Morro da Oficina.
Não há um plano de ação para o resgate de vítimas e o trabalho, em muitos momentos, fica sob responsabilidade de familiares.
Bolsonaro diz que cenário em Petrópolis é de guerra
O Corpo de Bombeiros atualizou o número das vítimas da enchente que devastou Petrópolis nesta semana. Até o momento, o número subiu para 136 mortes confirmadas e 218 desaparecidos. Há possibilidade de encontrar pessoas soterradas com vidas, segundo os Bombeiros que trabalham no local. Na madrugada desta sexta-feira (18), sirenes de emergência foram acionadas no Morro da Oficina, um dos locais mais atingidos pela chuva e com deslizamentos de terra.
Há preocupação com os próximos dias por conta da previsão de novas pancadas de chuvas, podendo gerar mais estragos em Petrópolis.
O presidente Bolsonaro sobrevoou a região e afirma que o cenário é de guerra: “Vimos um ponto localizado, mas de intensa destruição. Vimos também regiões que existiam casas e, perifericamente ao estrago causado pela erosão, imagem quase que de guerra. É lamentável. Tivemos uma perfeita noção da gravidade do que aconteceu aqui em Petrópolis”.
Solidariedade
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Redação