SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A operação Teste Falso realizada nesta quinta-feira (25) investiga desvio de verbas federais para a saúde pública no município de Curitibanos, em Santa Catarina.
A PF cumpre sete mandatos de busca e apreensão. Também foi decretado o sequestro e a indisponibilidade dos bens dos investigados.
A investigação apura possíveis fraudes na aplicação de exames de covid-19. Em nota, a PF informa que há indícios de que laboratórios da cidade teriam aplicado testes-rápidos de covid-19 como se fossem do tipo RT-PCR, “que é mais complexo e mais caro para os cofres públicos”.
Os investigados podem ser indiciados pelos crimes de peculato, fraude em licitação e associação criminosa. A pena máxima dos crimes combinados chega a 23 anos de prisão.
O inquérito foi instaurado no ano passado. Segundo a PF, a investigação teve início através de informações encaminhadas pelo GAECO-SC (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Santa Catarina).
Redação / Folhapress