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PM prende suspeito de atear fogo em banheiros químicos na Esplanada

Dez banheiros químicos foram incendiados | Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Dez banheiros químicos foram incendiados | Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O suspeito de atear fogo em dez banheiros químicos no gramado da Esplanada dos Ministérios foi preso pela Polícia Militar do Distrito Federal. O incêndio começou na manhã desta terça-feira (9), durante o terceiro dia do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete no Supremo Tribunal Federal (STF).

O homem foi encaminhado para a 5ª Delegacia de Polícia do DF. A perícia da Polícia Civil foi acionada e irá investigar se há relação entre o incêndio e o julgamento que ocorre no STF. O local fica há pouco mais de dois quilômetros da corte.

O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal foi acionado por volta das 11h20 e controlou as chamas no local. O incêndio começou nas proximidades do Teatro Nacional.

Sobre o julgamento

O STF retomou nesta terça-feira (9) o julgamento do chamado núcleo crucial da trama golpista cujo objetivo era manter Jair Bolsonaro no poder. Esse é o terceiro dia de sessões sobre o tema.

Além do ex-presidente, estão sendo julgados o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem; o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier; o ex-ministro da Justiça e  ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno; o ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira; o ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro na chapa de 2022, Walter Braga Netto; e o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid.

Eles são julgados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

A exceção é o caso do ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem que, atualmente, é deputado federal. Ele foi beneficiado com a suspensão de parte das acusações e responde somente a três dos cinco crimes. A regra está prevista na Constituição. 

Na manhã de hoje, o ministro Alexandre de Moraes votou a favor da condenação dos réus. Os demais ministros da Primeira Turma do Supremo também se manifestarão até o fim do julgamento. Pela ordem, Moraes será sucedido por Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

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