Civil identifica suspeito de matar Pedrinho Matador

Foto: Reprodução / Redes sociais

A Polícia Civil de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, identificou um dos suspeitos do assassinato de Pedro Rodrigues Filho, conhecido como o serial killer Pedrinho Matador.

Responsável por mais de cem assassinatos, ele é apontado como o maior assassino em série brasileiro. Por seus crimes, passou 42 anos preso e foi solto em 2018.

A identificação de um dos suspeitos foi confirmada pela SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), que afirmou que a Justiça decretou a prisão preventiva. O sujeito é considerado foragido.

O crime é investigado pelo SHPP (Setor de Homicídios e de Proteção à Pessoa) de Mogi das Cruzes, que realiza diligências para tentar elucidar a motivação o crime.

O inquérito policial está sob sigilo judicial, por isso, outras informações não foram confirmadas pela secretaria.

O CRIME

Pedrinho Matador foi morto aos 68 anos, em 5 de março, um domingo, na rua José Rodrigues da Costa, em Mogi das Cruzes.

Segundo a Polícia Militar, ele foi baleado por volta das 10h, em frente à casa de uma irmã. Pedrinho ainda foi atendido pelo Samu, mas morreu no local.

Um veículo Gol preto, que estaria envolvido no transporte dos suspeitos, foi localizado. Ainda não está claro qual o motivo do crime.

Pedro Rodrigues Filho morava em Itanhaém, no litoral paulista, mas tinha familiares em Mogi das Cruzes.

Ele foi atingido por tiros e depois degolado. Um dos autores do crime utilizava uma máscara do personagem Coringa, segundo relato de uma testemunha. Pedrinho Matador carregava R$ 750 no bolso quando foi assassinado.

“Para mim foi uma dor maior do que quando eu perdi meu pai. Eu me sentia protegida pelo Pedrinho como eu não me sentia protegida pelo meu pai”, disse Iza Toledo, 52, psicanalista de Pedrinho Matador.

Ela escreveu a biografia “Serial Killer (?) Eu Não Sou o Monstro”, que conta a história de Pedro.

DOCUMENTÁRIO

A história de vida e os crimes do serial killer vão ser tema de documentário e de uma série.

As produções audiovisuais buscam mostrar o ser humano por trás do homem considerado um monstro por grande parte da sociedade.

O responsável pelas produções é o cineasta Fernando Grostein de Andrade, um dos criadores do documentário “Quebrando Mitos”, que retrata a “masculinidade catastrófica” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress

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