O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, suspendeu temporariamente o serviço de viagens de moto pela Uber na capital. Nunes reclamou de não ter sido avisado e afirmou que vai ocorrer uma reunião com representantes da empresa e pediu que o secretário de Transportes, Gilmar Pereira Miranda, colha informações sobre como funciona o serviço nas demais cidades pelo mundo.
A Uber diz que a atividade é respaldada por uma lei federal. A empresa lançou ontem o serviço também no Rio de Janeiro A modalidade chegou ao Brasil em 2020 e já está presente em cerca de 160 municípios brasileiros, como Aracaju, em Sergipe, e Presidente Prudente, no estado de São Paulo.
Segundo a plataforma, uma corrida de moto será mais barata que a pelo Uber X, a categoria de menor preço com carros de passeio. A empresa também afirmou que motociclistas parceiros irão oferecer capacete para o passageiro, e, após cada corrida, o item será higienizado, mas o usuário também pode viajar com o próprio acessório.
A Prefeitura do Rio também disse que vai adotar as medidas cabíveis para impedir o uso do Uber Moto na cidade e acusou a Uber de visar somente o lucro, “sem prestar as devidas contrapartidas aos trabalhadores e órgãos públicos”.
Um decreto de setembro de 2022 regulamentou a profissão de mototaxista no Rio. Segundo a prefeitura, o objetivo foi “organizar o meio de transporte, que atualmente opera na informalidade, principalmente em comunidades da cidade, onde o transporte público coletivo, como ônibus e vans, tem dificuldade de acesso”.