O presidente Vladimir Putin ordenou que as forças de dissuasão nuclear russas sejam colocadas em alerta máximo em meio a tensões com o Ocidente em meio à invasão da Ucrânia.
Falando em uma reunião com seus altos funcionários, Putin afirmou no domingo que as principais potências da Otan fizeram “declarações agressivas” junto com o Ocidente impondo sanções financeiras contundentes contra a Rússia, incluindo o próprio presidente.
Dirigindo-se ao ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e chefe do Estado-Maior das Forças Armadas russas, Valery Gerasimov, Putin ressaltou que os países ocidentais também estão tomando ações hostis contra a Rússia na esfera econômica.
“Refiro-me às sanções ilegítimas das quais todos estão bem cientes”, acrescentou.
Putin ordenou que o ministro da Defesa russo e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas colocassem as forças de dissuasão nuclear em um regime especial de dever de combate.
“Altos funcionários dos principais países da OTAN permitem [fazer] obvervações agressivas dirigidas contra o nosso país, por isso ordeno ao ministro da Defesa e ao chefe do Estado-Maior colocar forças dissuadoras do Exército russo em um regime de alerta especial”.
Putin: "Western countries aren't only taking unfriendly economic actions against our country, but leaders of major Nato countries are making aggressive statements about our country. So I order to move Russia's deterrence forces to a special regime of duty." pic.twitter.com/AC1yHncqZc
— max seddon (@maxseddon) February 27, 2022
Não há indicações, até o momento, de que Putin pretenda usar armas nucleares. Mas a medida aumenta a tensão entre Rússia e países ocidentais.
O presidente russo nesta semana ameaçou retaliar duramente qualquer nação que interviesse diretamente no conflito na Ucrânia.
Kharkiv region. Destroyed Russian armored vehicles pic.twitter.com/3Xj0sDKVQI
— NEXTA (@nexta_tv) February 27, 2022
Agência Estado e Agências Internacionais