A agência nacional de vigilância sanitária do Reino Unido atualizou suas orientações e autorizou a produção e venda dos cigarros eletrônicos para pessoas que desejam se livrar do tabagismo. A autorização vale para Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. A medida faz parte do plano do governo de livrar a Inglaterra do fumo até 2030.
O Reino Unido será o segundo local do mundo a incluir o uso de cigarros eletrônicos como alternativa ao tabagismo. No Japão, cartuchos de cigarros eletrônicos e líquidos que contêm nicotina são classificados como produtos medicinais e são regulamentados pela lei de assuntos farmacêuticos.
Brasil – O cigarro eletrônico é proibido no Brasil, mas já é vendido até por delivery. A Anvisa está preparando uma revisão da legislação sobre o produto. Por um lado, a saúde pública em peso defende que venda continue proibida. Já a indústria do tabaco pressiona pela liberação.
Inca – Um estudo feito por pesquisadores do Instituto Nacional de Câncer, o Inca, afirma que o cigarro eletrônico pode conter nicotina, que é uma substância que desenvolve dependência. O relatório diz que uma vez que a pessoa passa a ficar dependente da nicotina, pega qualquer produto do tabaco que estiver ao seu alcance. O estudo acrescenta que muitas pessoas que nunca haviam fumado antes começaram a fumar cigarro eletrônico e, de repente, passaram a experimentar e usar o cigarro comum. A revisão feita pelo Inca no final do processo mostrou que o uso de cigarro eletrônico aumenta em três vezes e meia mais o risco de experimentação de cigarro convencional e mais de quatro vezes o risco de uso do cigarro.