Rússia ataca Lviv, cidade estratégica para ucranianos que fogem da guerra

Lviv, cidade próxima à fronteira da Ucrânia com a Polônia, é ataca pela Rússia Foto: Reprodução

A guerra na Ucrânia completa hoje 23 dias com ataques da Rússia na região oeste do país, perto da fronteira com a Polônia, que vinha sendo a menos afetada até agora.

Mísseis russos atingiram uma área perto do aeroporto da cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia, mas o aeroporto não foi atacado.

Mais cedo, a estação de televisão Ucrânia 24 disse que pelo menos três explosões foram ouvidas na cidade. Segundo a emissora de TV, uma nuvem de fumaça em forma de cogumelo pôde ser vista subindo no horizonte da cidade.

Uma explosão também foi ouvida e fumaça avistada na parte norte da capital ucraniana, Kiev, na manhã desta sexta-feira. Ainda não há informações oficiais sobre o ataque.

Em Kiev, uma pessoa morreu hoje e 19 ficaram feridas e mais um ataque russo a uma área residencial da capital ucraniana.

Nesta sexta-feira, os presidentes do Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping, marcaram uma conversa por telefone para falarem sobre a guerra. Biden quer saber a posição dos chineses no conflito.

Ontem o presidente americano chamou o presidente russo Vladimir Putin, de “ditador assassino” e “marginal”.Para o Kremlin, a fala de Biden é uma observação “imperdoável” de um líder de um país que matou civis durante conflitos em diversas partes do mundo.

A população ucraniana está deixando o país por meio dos corredores humanitários. Segundo autoridades locais, oitos dos nove corredores humanitários estão operando. Apenas a rota de Kharkiv para Vovchansk  não funciona.

Mais de 700 civis, incluindo 52 crianças, foram mortos na Ucrânia durante a invasão, segundo a ONU. A Organização ainda diz que o número real é provavelmente maior.

O embaixador João Genésio Almeida, representante brasileiro nas Nações Unidas, condenou os recentes ataques a hospitais na Ucrânia em sua fala ao Conselho de Segurança da ONU.

Ele disse que o Brasil reitera sua posição de que o imediato cessar das hostilidades na Ucrânia e a garantia segura da passagem de civis “é fundamental.

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