Saiba como funcionará a tarifa zero em São Paulo

A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta segunda (11) que a cidade passará a ter ônibus gratuito aos domingos.

A tarifa gratuita começará a valer já a partir do próximo domingo (17), sempre durante todo dia –das 0h às 23h59. Para ter acesso ao benefício, o passageiro que tiver bilhete único deve utilizá-lo, mas nenhum valor será cobrado. Quem não tem, o motorista vai liberar a catraca.

Tire suas dúvidas sobre a tarifa zero aos domingos

Como usufruir da gratuidade?

Para quem já possui o Bilhete Único, a SPTrans garante que o usuário poderá passá-lo na catraca, porém, o valor não será debitado do cartão como nos demais dias. “Para o usuário que não tem o Bilhete Único, o cobrador tem um bilhete de bordo que vai liberar a catraca. Para os casos de ônibus que não tem cobrador, o motorista tem um dispositivo que tem condições de liberar a passagem”, explicou o diretor-presidente da SPTrans, Levi Oliveira.

A tarifa zero vale em quais dias?

A gratuitidade será aplicada apenas aos domingos e nos feriados de Natal deste ano, Ano Novo (1º de janeiro de 2024) e no aniversário de São Paulo, no dia 25 de janeiro do ano que vem. O horário será da 0h às 23h59. Nos demais feriados, segundo a prefeitura, não há previsão de passagem livre.

Também não há previsão de encerramento do projeto.

Haverá tarifa zero em outros dias?

Uma das possibilidades que foram analisadas pela prefeitura era a tarifa zero durante todos os dias de madrugada, entre 0h e 4h, mas esta opção está descartada por enquanto.

Como fica a integração com metrô e trem?

O prefeito paulistano diz que, com a oferta de 1.175 linhas gratuitas, a população não precisará utilizar as linhas férreas. Metrô e CPTM, sob responsabilidade do governo estadual, não aderiram ao programa e vão cobrar a passagem normalmente.

Qual será a frota aos domingos?

A prefeitura estima que receberá, por domingo, 2,2 milhões de passageiros. Para atendê-los, 4.800 ônibus estarão nas ruas para atender 1.175 linhas.

A prefeitura não apresentou nenhum dado que sugerisse o aumento da demanda de passageiros. Em cidades que adotaram o modelo semelhante, a quantidade de usuários praticamente dobrou.

Quanto vai custar o projeto?

A prefeitura diz que não há previsão de precisar pagar a mais às empresas pelo passe livre. No entanto, a gestão municipal deverá renunciar, pelo menos, uma receita de R$ 240 milhões ao ano. Essa cifra equivale ao que a prefeitura deixará de receber com as catracas livres aos domingos.

Neste ano, a administração municipal deverá custear R$ 6 bilhões dos gastos com os ônibus e, segundo Nunes, há uma ociosidade de 60% da capacidade dos ônibus. “Com isso, não será necessário fazer implementação do subsídio”, afirma Nunes.

Ao votar o orçamento da cidade para o ano que vem, a Câmara dos Vereadores aprovou uma reserva de R$ 500 milhões para o Executivo custear o transporte coletivo gratuito no próximo ano.

Redação / Folhapress

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