‘Tudo é culpa minha’, questiona Wallace após ser suspenso por 5 anos

SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRES) – Wallace reagiu à suspensão de cinco anos do vôlei aplicada pelo Comitê Olímpico Brasileiro. O jogador se posicionou em entrevista ao Blog do Voloch, do portal O Tempo.

AUMENTO DE PUNIÇÃO

“Sem comentários. Quer dizer então que agora tudo é culpa do Wallace? Sai de 30, para mais 30, depois 90 e agora cinco anos? O que as autoridades devem saber é que vamos continuar defendendo o meu direito de trabalhar. E o clube, que me puniu quando precisou, está dando todo suporte jurídico”.

ARREPENDIMENTO

“Se eu pedi desculpas, fica evidente. Mas parece que não é e não tem sido suficiente. O que as pessoas precisam entender é que sou um ser humano e pai de família. Erro como qualquer um. Não sou bandido e não irão me tratar como se fosse. Quem nunca errou? Para julgar é necessário separar o Wallace atleta do Wallace cidadão”.

FUTURO

“O que eu digo é que a briga política das entidades não vai acabar comigo e minha carreira. No pior dos cenários, vou jogar fora do Brasil. O mercado é grande na Europa e Ásia. Eu tenho currículo e portas abertas por onde passei”.

OPINIÃO DE WALLACE SOBRE A CBV

“A CBV só brigou pelo meu direito quando se viu em dúvida no que fazer quando conseguimos a liminar e essa liminar que deixou a entidade respaldada juridicamente para tomar a decisão e agora brigar com o COB. A CBV não me ajudou e não levou em consideração tudo que fiz e representei na seleção brasileira. É complicado falar”.

LIÇÃO QUE APRENDEU

“Agora sei quem são os amigos de verdade. Meu conceito de amizade era um, hoje é outro. A gente aprende com as porradas. Eu conto nos dedos quem é quem. Posso dizer que esse episódio me ensinou o conceito de amigo e colega de trabalho”.

APOIO RECEBIDO

“Foram simplesmente 100% comigo. A família é tudo. O clube me suspendeu um período, e era o correto, mas nunca me desamparou. Eu já paguei pelo erro que cometi. E assumi meu erro. O que mais eles querem? (…) (Falando se ex-companheiros de seleção se manifestaram) Poucos. Não gosto nem de lembrar. Melhor parar por aqui”.

Redação / Folhapress

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