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Ultimato de Trump e execuções do Hamas ameaçam cessar-fogo em Gaza

Segundo o presidente americano, caso o Hamas não cumpra o pacto, Israel poderá retomar as operações militares

Um militante armado do Hamas monta guarda enquanto um veículo da Cruz Vermelha chega para receber dos militantes do Hamas os corpos de reféns mortos que estavam mantidos em Gaza desde o ataque mortal de 7 de outubro de 2023, como parte de um cessar-fogo e um acordo de troca de reféns e prisioneiros entre o Hamas e Israel, na Cidade de Gaza, em 14 de outubro de 2025. | Foto: REUTERS/Dawoud Abu Alkas
Um militante armado do Hamas monta guarda enquanto um veículo da Cruz Vermelha chega para receber dos militantes do Hamas os corpos de reféns mortos que estavam mantidos em Gaza desde o ataque mortal de 7 de outubro de 2023, como parte de um cessar-fogo e um acordo de troca de reféns e prisioneiros entre o Hamas e Israel, na Cidade de Gaza, em 14 de outubro de 2025. | Foto: REUTERS/Dawoud Abu Alkas

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um ultimato ao Hamas na tarde desta quinta-feira (16) em relação ao acordo de paz que estabeleceu o cessar-fogo em Gaza. Segundo ele, caso o grupo não cumpra os termos do pacto, Israel poderá retomar as operações militares.

“Se o Hamas continuar a matar pessoas em Gaza, o que não era o acordo, não teremos escolha a não ser entrar e matá-los. Agradecemos a sua atenção a este assunto!”, escreveu Trump em seu perfil na rede social Truth.

As ameaças ocorrem após o Hamas promover execuções na Cidade de Gaza, dias depois do início do cessar-fogo. Vídeos publicados pelo canal al-Aqsa, ligado ao grupo, mostram oito homens vendados e ajoelhados sendo baleados. As vítimas estavam desarmadas e o assassinato foi presenciado por outras pessoas. As imagens foram verificadas pelo canal britânico BBC.

O grupo terrorista justificou as execuções sob o argumento de que as vítimas eram “colaboradores de Israel”. Segundo a agência de notícias RFI, os mortos são membros de grupos e milícias rivais, todos de famílias tradicionais de Gaza, que “se mantêm fortemente armadas”.

A Autoridade Palestina classificou os atos como crimes hediondos, cometidos fora da estrutura da lei e sem julgamento justo. O presidente Mahmoud Abbas assinou uma nota de condenação pelos atos do Hamas. Até o momento, não há um balanço oficial de mortos, mas o portal israelense Ynet aponta que ao menos 52 pessoas de um só clã, o Dagmoush, teriam morrido.

A entidade política também afirma que o Hamas tenta controlar a Faixa de Gaza, “obstruindo a reconstrução”, e que o único caminho para acabar com os conflitos é “restaurar o estado de direito e as instituições legítimas”.

O grupo extremista teria assumido o que restou das maiores cidades do território. Isso porque, segundo o que foi determinado pelo acordo, os militares israelenses deixaram esses pontos, recuando para a chamada “Linha Amarela”, traçada no acordo com os Estados Unidos.

O acordo mediado pelos EUA previa, entre outros pontos, o desarmamento total do Hamas e a devolução dos corpos de reféns. Até o momento, quatro corpos foram entregues, mas Israel afirma que um dos cadáveres não é de um refém israelense. A expectativa é que outros 24 corpos – ou 25 se for confirmada a informação de que um dos entregues não era de um refém israelense — sejam entregues às famílias.

As forças egípcias entraram na Faixa de Gaza para ajudar nas buscas por restos mortais, segundo apuração do canal saudita Al Arabiya.

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