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Veja o que disse a defesa de Bolsonaro após indiciamento da PF

PF diz que ex-presidente atuava para submeter STF ao crivo dos EUA

O ex-presidente Jair Bolsonaro é interrogado pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes | Foto: Pedro Ladeira/Folhapress
O ex-presidente Jair Bolsonaro é interrogado pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes | Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

A defesa de Jair Bolsonaro anunciou, na tarde desta quinta-feira (21), ter sido surpreendida com o indiciamento do ex-presidente. Ele e seu filho Eduardo Bolsonaro foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. Segundo a denúncia, os dois estariam atuando junto ao governo dos Estados Unidos para “promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo”.

Em nota emitida pelos advogados de Bolsonaro, a defesa nega as acusações. “Os elementos apontados na decisão serão devidamente esclarecidos dentro do prazo assinado pelo ministro relator, observando-se, desde logo, que jamais houve o descumprimento de qualquer medida cautelar previamente imposta”, diz o texto.

A PF também afirmou que Bolsonaro teria pedido asilo político para Javier Milei, presidente da Argentina. Ainda segundo a autoridade policial, o documento, que estava no celular apreendido do ex-presidente, viabilizaria a sua saída do Brasil e foi criado após a deflagração de investigações sobre a suposta tentativa de um golpe de Estado.

Diante disso, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, deu 48 horas para a defesa se manifestar sobre o documento encontrado no celular de Bolsonaro. Além disso, foram pedidos esclarecimentos sobre o contato de Bolsonaro com o general Braga Netto, com quem o ex-presidente estava proibido de falar.

“Diante do exposto. Intime-se a defesa de Jair Bolsonaro para que, no prazo de 48 horas, preste esclarecimentos sobre os reiterados descumprimentos das medidas cautelares impostas, a reiteração das condutas ilícitas e a existência de comprovado risco de fuga”, decidiu Moraes.

Em entrevista ao portal G1, o advogado Paulo Cunha Bueno afirmou que a ida para a Argentina teria sido apenas uma “sugestão” de um aliado do ex-presidente.

Muita gente mandava muita coisa para ele. Todo tipo de sugestão. Alguém mandou para ele o pedido de asilo em fevereiro de 2024- podia ter ido, mas não foi. Ele não quis, não estava em prisão domiciliar, nem tinha tornozeleira. Teria condições de se evadir e não se evadiu”, afirmou.

Áudios e mensagens

O indiciamento do ex-presidente pela PF foi anunciado na noite de quarta-feira (20), em meio à divulgação de uma série de mensagens e áudios do ex-presidente, em conversas com o pastor Silas Malafaia e com Eduardo Bolsonaro. As conversas foram encontradas no celular de Bolsonaro. 

Em um áudio recuperado e divulgado pela PF, Bolsonaro afirma que a anistia aos condenados pela tentativa de golpe de Estado é fundamental para a retirada das tarifas aplicadas pelo governo norte-americano contra produtos brasileiros.

*Com informações de Agência Brasil*

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