Javier Milei se pronunciou pela rede social X após ser vítima de um ataque com pedras em sua caravana presidencial. A ação aconteceu nesta quarta-feira (27) em Lomas de Zamora, na Grande Buenos Aires. Na ocasião, o presidente participava de um evento de seu partido sobre as eleições legislativas de outubro. Após o ataque , ele precisou ser retirado as pressas.
Em seu perfil no X Milei escreveu “os kukas atiraram pedras por falta de ideias, recorreram outra vez à violência”, se referindo a oposição. Na foto, compartilhada pelo presidente, no mesmo post, ele aparece na residência oficial Quinta de Olivos ao lado de José Luis Espert, deputado e candidato do Partido Libertário, e de sua irmã Karina Milei, que também é secretária-geral da Presidência e está sendo investigada por um suposto esquema de corrupção (leia mais abaixo).
Quem também se pronunciou foi o porta-voz do governo argentino, Manuel Adorni. “Militantes da velha política, kirchnerismo em estado puro e um modelo de violência que só os homens das cavernas do passado querem: atacaram a pedradas a caravana que transportava o Presidente da Nação”, escreveu também em um post no X. Ele afirmou que não houve vítimas. “Há apenas muitos caminhando para o mais absoluto esquecimento: kirchnerismo, nunca mais”, finalizou.
Pouco antes da confusão, Javier Milei falou pela primeira vez diretamente sobre o escândalo de vazamento de áudios que apontariam uma suposta corrupção na Agência Nacional para Pessoas com Deficiência (Andis). As gravações são atribuídas a Diego Spagnuolo, ex-diretor da Andis, que relata a existência de um sistema de cobrança de propinas na compra de remédios e próteses que favoreceria Karina Milei e seu assessor mais próximo, Eduardo Lule Menem.
“Tudo o que ele diz é mentira, vamos levá-lo ao tribunal e provar que ele mentiu”, disse o chefe de Estado na caravana de campanha ao ser consultado por um jornalista.
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