Guardas civis metropolitanos e agentes da Fiscalização Geral fecharam, mais uma vez, a loja de roupas de Eduardo Cornélio, na rua Florência de Abreu, Centro de Ribeirão Preto. Na semana passada, o estabelecimento já tinha sido fechado e o comerciantes afirmou, em entrevista ao Grupo Thathi, que só permaneceria fechado se estivesse preso.
Segundo Eduardo, os guardas chegaram por volta das 10h30 desta segunda-feira (13) e exigiram que ele fechasse as portas. “Eles tiveram aqui, eu abaixei a porta e voltei a trabalhar depois que eles foram embora”, contou.
A ação foi registrada por câmeras de celular. Segundo o comerciante, não houve multa. “Eles só vieram querer intimidar, mas logo foram embora”, conta.
Procurada, a Prefeitura de Ribeirão Preto não comentou o assunto até o fechamento da matéria.
O caso
O comerciante teve seu comércio lacrado, na última segunda-feira (6) e, em entrevista concedida na quarta-feira, afirmou que irá permanecer aberto mesmo que for multado.
“Minha luta é para manter o ganha pão da minha família, né!? Eu tenho meus filhos que eu preciso sustentar, tenho meus sonhos, que nesta pandemia estão apagados há quatro meses”, disse, na ocasião.