Jogadores, técnicos e membros da diretoria do Boca Juniors se envolveram em uma confusão com a Polícia Militar e agentes de segurança do estádio Mineirão, após perder para o Atlético-MG nos pênaltis e tentar invadir o vestiário do time nesta terça-feira (20). O problema só terminou após agentes utilizarem gás lacrimogêneo para dispersar a equipe.
O conflito começou ainda em campo, após os argentinos ficarem insatisfeitos com a arbitragem da partida que anulou um gol na segunda etapa do confronto. Depois, o árbitro da partida consultou o VAR e decidiu reverter a decisão, que determinou o classificado para as quartas de final da Libertadores.
Após o final da partida, os atletas do Boca foram flagrados tentando invadir o vestiário do Atlético MG. Seguranças do local tentaram evitar a ação, mas os argentinos só foram parados por agentes da Polícia Militar que utilizaram gás lacrimogêneo contra a equipe. Veja:
Durante uma entrevista, o diretor executivo do Atlético-MG, Rodrigo Caetano, disse que até então nunca tinha presenciado coisa parecida no futebol. “Infelizmente atletas, comissão técnica e diretoria do Boca entraram num espaço que não era deles. Se não fosse a segurança particular do Galo, coisa pior teria ocorrido. Por muito pouco não aconteceu pior”, disse em entrevista à ESPN.
O diretor disse ainda que a atitude do rival demonstra que a equipe não soube aceitar o resultado da partida. “Nós comemoramos dentro do vestiário. Passa a impressão de que não sabem perder. Vencemos com mérito, não temos nada com isso. Essa situação se transformou em caso de polícia”.
De acordo com a TYC Sports, os jogadores Marcos Rojo, Sebastián Villa, Carlos Izquierdoz, Carlos Zambrano e Javier García, além de dirigentes e integrantes da comissão técnica foram encaminhados pela Polícia Militar à delegacia.
Com informações da Gazeta Esportiva