Uma operação da Polícia Civil de São Paulo resultou na prisão de um homem acusado de fazer ameaças contra o youtuber Felipe Bressanim Pereira, mais conhecido como Felca. O suspeito, identificado como Cayo Lucas, foi preso em Olinda (PE) na manhã desta segunda-feira (25). A operação ocorreu com apoio da polícia de Pernambuco.
Foram cumpridos um mandado de busca e apreensão e outro de prisão temporária. A polícia realizou diligências em dois endereços e Cayo foi preso em casa.
De acordo com o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, além das ameaças, o suspeito vendia material infantil nas redes sociais. Ele é investigado por ameaça, stalking e associação criminosa.
“No interior do imóvel, foi constatado que o computador do investigado estava em uso e aberto na tela de acesso à plataforma de Segurança Pública do Estado de Pernambuco, circunstância que reforça a gravidade da conduta e será objeto de análise pericial”, infomou a Secretaria da Segurança Pública (SSP).
No momento da abordagem, ele estava acompanhado de outro homem identificado como Paulo Vinicius. Após a prisão, Cayo foi levado a uma delegacia para o registro da detenção.
“Já Paulo Vinícius será apresentado à autoridade policial local, uma vez que sua conduta se amolda ao previsto no artigo 154-A do Código Penal, em situação de flagrante delito”, afirmou a pasta. O artigo citado refere-se ao crime de invasão de dispositivo informático.
Veja o momento da prisão:
Em um vídeo publicado no início do mês, Felca citou diversos casos em que crianças têm sua imagem explorada, tanto por pais quanto por outros adultos, que lucram com os vídeos publicados. Em alguns deles, as crianças aparecem em contextos sexualizados ou frequentando ambientes com adultos, como baladas, o que é chamado de adultização. Desde então, o youtuber relatou ter recebido ameaças e, por isso, passou a andar de carro blidando.
A Justiça de São Paulo havia determinado a quebra de sigilo de um endereço de email que enviou mensagens com ameaças de morte a Felca. Segundo o advogado do youtuber, a mesma conta enviou duas mensagens ao influenciador no dia 16 de agosto.
Além do acesso a dados do dono da conta, a Justiça determinou que a empresa de tecnologia informe o endereço IP de acesso dos últimos seis meses.



