A defesa do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, informou neste sábado que ele deve deixar a cadeia na segunda-feira e ficará em prisão domiciliar em um imóvel da família dele em Copacabana.
O Supremo Tribunal Federal decidiu pela sua soltura por considerar excessivo o tempo de prisão preventiva em uma das ações de que ele é alvo. O STF informou que o resultado do julgamento só deve ser proclamado na segunda. Somente a partir de então a Justiça Federal do Paraná poderá expedir o alvará de soltura.
Preso desde 2016, Cabral cumpria prisão preventiva por conta de um processo da Lava Jato que tramita em Curitiba.
A Segunda Turma da Suprema Corte avaliou, porém, que a prisão preventiva, que deveria ser temporária, já se estendia muito sem haver uma decisão definitiva (em última instância). Para o ministro do STF Gilmar Mendes, a prisão do ex-governador “representava a antecipação do cumprimento da pena”.