‘Cândida tem a cidade na mão’, diz Susana Vieira sobre sua personagem em ‘Terra e Paixão’

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Desconfiada, misteriosa e muito generosa. É assim que Susana Vieira descreve Cândica, sua personagem de “Terra e Paixão”. A nova novela das 21h da Globo é a terceira parceria dela com Walcyr Carrasco (antes, ela atuou em “A Padroeira” e “Amor à Vida”, ambas do autor), mas a atriz considera esse trabalho o mais diferente do que ela fez ao longo dos 53 anos na emissora.

“Ela é uma mulher mais velha que todas as outras que interpretei e é dona de um bordel de uma cidade do interior. Cândida vive, mesmo nos dias de hoje, como se fosse há 30 anos, usando batons vermelhos e roupas de veludo e rendas francesas que as prostitutas usavam antigamente.”

Susana também gosta do poder que a personagem exerce na trama. “Ela tem a cidade na mão porque conhece os segredos de todo mundo”, explica. “Cândida não é uma pessoa do mal. Ela não faz chantagem, mas como conhece tudo de todos, incomoda. É isso: ela incomoda e usa esse poder ao seu favor (risos).”

Segundo a atriz, é como acontece “na vida real”. “Todos nós temos algum segredo ou alguma coisa que a gente não gostaria que vazasse e uma pessoa sabendo dessa situação se torna uma ameaça um incômodo”, compara.

Susana também comemora o fato de estar em um núcleo bem animado, cheio de jovens. “As meninas são ótimas, elas interpretam as garotas de programa. Lindas. Os garotos também são incríveis. Amo todo mundo e eles me amam também. O clima é bem alegre e eu estou muito feliz”, comenta.

Questionada se Cândida foi inspirada em alguém ou se buscou insipiração em outras obras para compor a dona do bordel, Susana nega. “Não costumo me inspirar em ninguém. Pode ser até um defeito, uma defesa, mas, depois que eu sou vestida, maquiada, que eu estudo o texto e o diretor me dirige, o personagem sai”, explica sobre seu processo.

Depois de um hiato de quatro anos sem gravar (o último trabalho foi na novela “Éramos Seis”, em 2019), a atriz diz estar adorando voltar à rotina de gravar e encontrar os colegas nos estúdios Globo. O único senão é acordar cedo.

“É muito chato ter que levantar da cama todos os dias antes das 7h da manhã”, confessa. “Vou xingando, mas aí eu entro no cenário e encontro o Cauã [Reymond] e não tem como mais ficar triste (risos).”

ANA CORA LIMA / Folhapress

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