Assunto neste pós-feriado de 15 de novembro só pode ser a Proclamação da República, que ontem completou 134 anos.
Foi num 15 de novembro, em 1889, que o Brasil deu adeus à monarquia, pondo fim ao reinado de Dom Pedro Segundo.
O Marechal Deodoro da Fonseca instalou a República e ela viveria a sua primeira fase até 1930. O período conhecido como Velha República pouco teve de republicano.
Com a maioria excluída, o poder ficou concentrado nas mãos das grandes oligarquias. Na sequência – sem transformações políticas estruturais – vieram o Governo Provisório de Getúlio Vargas, a Ditadura do Estado Novo, a Quarta República e a Ditadura Militar de 1964.
Quando esta ruiu, em 1985, começou a Nova República, na qual estamos vivenciando o maior período democrático de nossa história.
Nele, o auge foi marcado pela promulgação em 1988 da Constituição Cidadã. Foi ela que finalmente aproximou o Brasil dos princípios republicanos baseados nos conceitos de liberdade, cidadania, igualdade, respeito e cuidado com a chamada coisa pública.
Há muito o que se fazer. Todavia, o país está em condições de sonhar com governos em que o povo seja de fato soberano. Viver, enfim, uma realidade republicana.
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