Comunicar-se como um leão?

O leão é considerado o rei das selvas desde o século VI a.C., pelos gregos. Imagem de Herbert Aust por Pixabay

O leão é considerado o rei dos animais desde a Grécia Antiga, por volta do século VI a.C., quando era usado como representação da nobreza e bravura. Além disso, o líder das selvas, pelo fato de ser predador e estar no topo da cadeia alimentar.

Para a colunista da Novabrasil, Vanessa Pedrosa, fonoaudióloga e doutora em Saúde Baseada em Evidências, o animal deve ser encarado além, como um símbolo metafórico para guiar a nossa comunicação.

“O leão anda calmo, com uma certa elegância no andar, é tranquilo, é seguro, não é um bicho que se mostra estressado”, ilustrou Vanessa.

O mamífero é da família dos felinos e só não é maior do que os tigres. Entretanto, a população das duas espécies existentes é pequena. São 30 mil leões africanos na região Subsaariana vivos e apenas 600 leões asiáticos, que vivem na Índia.

Isso enquanto a zebra e a girafa nunca dormem. “São bichos que não dormem, pois senão ser tornam presas fáceis”. Ambas as espécies estão sempre agitadas e atentas a qualquer possível ameaça.

“Eu sempre usei essa mensagem de que o leão é o líder. Ele é tranquilo, ele não pode ser estressado, não pode falar rápido, porque senão não passa a mensagem com segurança. Até o movimentar e as palavras precisam ter certa elegância para direcionar sem muita confusão, problemas de entendimento”, acrescentou Vanessa.

Por falar em entendimento, os leões não vivem só, apesar de parecer. Os bichões vivem em grupos, de cerca de 10 a 15 felinos, com as fêmeas, alguns machos e os filhotes, que enquanto não rugem, miam para acompanhar os maiores.

“Trazendo para o nosso dia-a-dia, um ser humano que é muito estressado, agitado, se mostra confuso e é muito difícil de compreender a mensagem que se passa, não pode ser líder. Para nós que precisamos ser líderes em algum momento da nossa vida, no trabalho, na igreja, numa banca em que tocamos, precisamos ter consciência das mensagens que a gente passa. A agitação mostra falta de confiança”.

Uma metáfora que pode ser usada como incentivo à busca por clareza e protagonismo em 2024.

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