SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conhecido como Conselhão, já conta com um climão. De um lado está Marco Stefanini, um dos empresários mais conhecidos no ramo da tecnologia, e de outro está Antonio Neto, presidente do Sindpd, sindicato da categoria, e da central sindical CSB.
O sindicato tem organizado manifestações contra a Stefanini e tem questionado atitudes da empresa publicamente e no Ministério Público do Trabalho.
Um dos pedidos é para que o pagamento de Participação nos Lucros e Resultados seja estendido para todos os trabalhadores. O sindicato afirma que somente os gestores e supervisores têm recebido cerca de dois salários a título de PLR, o que a empresa nega e diz se tratar de bonificação.
O Sindpd também acusa a empresa de não cumprimento da cota de contratação de pessoas com deficiência (PcD). Representantes da empresa afirmaram, em mesa de negociação, que a Stefanini tem tido dificuldade em cumprir a cota, mas tem aumentado as contratações de PcDs.
A coluna Painel S.A., da Folha de S.Paulo, também mostrou que o Sindpd acusa a Stefanini de ter coagido mais de 200 funcionários a pedir demissão, o que a empresa nega.
GUILHERME SETO / Folhapress